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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sinopse : Plenitude


Não poderia passar por aqui sem descrever o que vejo nesta linda terra que aos poucos esta sendo devastada, o desamor é a principal praga a ser banida, a humanidade tem urgência de aprender os valores espirituais. Deveríamos saber aproveitar da oportunidade de crescer e evoluir com que nos presentearam ao sermos enviados a esta vida, um local perfeito, belo e mágico, onde a natureza é tão vívida e generosa. A intensa diversidade de seres, a raridade de tantos elementos colocados em harmonia neste espaço, convivemos com poderes tão sensíveis aos olhos, mas, não damos o devido valor aquilo que não enxergamos, como não ver a energia do sol? A força misteriosa do vento? E o que falar da água abrindo caminhos e rompendo barreiras? O importante de se viver uma história, é o poder concretizá-la com persistência. A autora. 

http://www.bookess.com/read/8870-plenitude/

domingo, 25 de setembro de 2011

Nos traços da dor desenho o amor...



Pegar um carvão e com leves toques traçar a tua silhueta no papel,
ver surgir a cada risco o nascer de um corpo em louco repouso,
esfumaçar cada sombra com os dedos criando o movimento,
fazer deste mágico momento o rastro que vem do teu olhar...

O mais difícil é ver você apenas com os breves raios do luar,
minha visão apesar de imperfeita, consegue do vago imaginar,
pois trás consigo o antigo sonho aliado, repleto de lembranças,
então, aos poucos vejo nascer a bela arte em forma de você...

Me afasto para olhar melhor o objeto claro do meu desejo,
minhas mãos sujas de preto fazem parte deste belo quadro,
coloco mais lenha na fogueira, preciso clarear os defeitos,
talvez esteja faltando um pouco mais de brilho em seus olhos...

Sei que quando existia um sorriso, eles pareciam duas estrelas a dançar,
mas, também no oposto, quando ficavas triste era como um clarão a faíscar,
deixando a mostra todas as dores de seus dissabores imersos em lágrimas,
agora, para conseguir captar todos estes movimentos, teria que ir mais longe,
no mínimo virar o teu espírito do avesso, e inventar um jeito de te controlar...

Fico horas assim, perdida neste foco, sempre insatisfeita, achando poder melhorar,
mais um pouco de cinza em um dobrar da curva no queixo, ou escurecer o joelho,
afinar devagar os labios, contorno levemente os ossos salientes do teu colo,
riscos e rabiscos, que traduzem muito além do que poderia ser apenas uma imagem...


           Fonte :  http://veraluzdasletras.webnode.com.br/